terça-feira, 24 de julho de 2012

Fadiga.

Corre, vai lá
se ajoelha mais uma vez, pede desculpa.
Mas pede pelo o que?
O que você fez? Para onde você foi?
eu continuo aqui e só aqui, parada, estática, imóvel
Chora, mas não sei por onde
só chora por dentro.
Grita, mas não tem voz.
Já não me ouve
está cansada, todos estão.
Continua aqui, doendo
como um fantasma, meu fantasma.
Disse que te precisava, mas não veio
Não foi, não virá.
Solidão, dentro ou fora.
Já não há caminhos a escolher, parou.
Tudo parou.